Anteontem, o presidente mundial da HLC Enviromental Holdings, Horácio Carvalho, e o presidente da Biovasf, Luiz Antonio dos Santos, participaram de reunião com o governador Eduardo Campos para apresentar o novo projeto. “Nosso projeto inicial era exportar biodiesel para o mercado europeu, mas a valorização do real e mudanças na política de importação dos países compradores alteraram nossos planos. Agora, vamos focar a comercialização no mercado doméstico”, explica o diretor administrativo-financeiro, Roberto Dotta Filho.
O investimento de R$ 100 milhões será aplicado na revitalização da fábrica, compra de matéria-prima e logística. O projeto da Biovasf é fabricar óleos vegetais a partir de soja, algodão e mamona. “Os primeiros produtos serão de soja e algodão, com processamento anual estimado em 20 mil e 100 mil toneladas, respectivamente”, calcula. Ainda sem produção própria, a matéria-prima será trazida da região do oeste baiano. Os óleos poderão ser comercializados como biodiesel para a Petrobras, por exemplo, ou vendido para empresas que refinam o produto para consumo humano. “Já a produção a partir da mamona vai depender da PPP do Projeto Pontal. Se conseguirmos participar como parceiros poderemos apostar na cultura, que estamos pesquisando há um ano e meio”, diz.
Num primeiro momento, a Biovasf vai gerar 100 empregos diretos, com capacidade de ampliar esse número para 300. O faturamento do primeiro ano de operação está estimado em R$ 100 milhões.
Fonte: Jornal do Commercio
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