De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura
Leonardo Bhering
Pesquisador da Embrapa Agroenergia (Brasília - DF)
leonardo.bhering@embrapa.br
De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a pesquisa deve buscar novos patamares de rendimento de óleo com maior adensamento energético das espécies oleaginosas, passando do nível atual de 500 a 700 kg de óleo/ha obtido com as culturas tradicionais, em que se tem domínio tecnológico, como soja e mamona, para aproximadamente 5.000 kg de óleo/ha, proporcionando competitividade crescente ao biodiesel e promovendo a segurança energética nacional.
Nesta busca de patamares mais elevados de produtividade em termos de quantidade de óleo produzida por hectare, estão sendo estudadas e utilizadas espécies perenes como, por exemplo, as palmeiras oleíferas (dendê, macaúba e buritis) e pinhão manso, de alto rendimento de óleo, com produtividades superiores a 4.000 kg de óleo/há e adaptadas a condições edafo-climáticas distintas, incluindo biomas diversos, principalmente cerrado, caatinga e floresta amazônica.
Há, então, perspectivas reais de utilização da macaúba como matéria-prima para produção de biodiesel no Brasil. Esta palmácea se destaca pelo seu potencial para a produção de grandes quantidades de óleo por unidade de área, além da possibilidade de utilização em sistemas agrosilvopastoris.
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart) é uma palmeira nativa das Florestas Tropicais. Apresenta grande dispersão no Brasil e em países vizinhos como Colômbia, Bolívia e Paraguai. No Brasil ocorrem povoamentos naturais em quase todo território, mas as maiores concentrações estão localizadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo amplamente espalhados pelas áreas de Cerrado .
Essa espécie tem vasta sinonímia popular no Brasil: macaúba, mucajá, mocujá, mocajá, macaíba, macaiúva, bacaiúva, bocaiúva, umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-catarro ou coco-de-espinho.
O fruto é a parte mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura ou usada para extração de gordura comestível; a amêndoa fornece óleo claro com qualidades semelhantes ao da azeitona. Dada a sua ampla utilidade, essas palmeiras vem sendo utilizadas pelo homem desde tempos pré-históricos (cerca de 9.000 anos AC). Pesquisas publicadas na Revista FAPESP de Dezembro de 2002 mostraram que as cascas, secas e trituradas, podem ser utilizadas como fonte valiosa no combate à desnutrição infantil, por terem teor de ferro quatro vezes mais elevado do que a multimistura, além de concentrações razoáveis de cálcio e fosfato. Assim, a casca da macaúba pode substituir alguns componentes deste suplemento alimentar normalmente distribuído pela Pastoral do Menor, tais como a semente de girassol e de amendoim, escassas na região nordeste na estiagem, período em que aumenta a desnutrição infantil.
Existem vários relatos de utilização tradicional da macaúba como fonte de óleo para fins alimentícios, fabricação de sabões e queima para fins de iluminação e aquecimento. Essa palmeira apresenta significativo potencial de produção devido ao elevado teor de óleo e capacidade de adaptação a densas populações. As produtividades potenciais por área assemelham-se à do dendê, podendo chegar a mais de 4 t de óleo/ha.
Os frutos são formados por cerca de 20% de casca, 40% de polpa, 33% de endocarpo e 7% de amêndoa. Os teores de óleo são ligeiramente maiores na polpa (60%), em relação à amêndoa (55%). Assim como do dendê, são extraídos dois tipos de óleo da macaúba. Da amêndoa é retirado um óleo fino que representa em torno de 15% do total de óleo da planta, rico em ácido láurico (44%) e oléico (26%), tendo potencial para utilizações nobres, na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos.
O óleo extraído da polpa, com maior potencial para a fabricação de biodiesel, é dominado por ácido oléico (53%) e palmítico (19%) e tem boas características para o processamento industrial, mas apresenta sérios problemas de perda de qualidade com o armazenamento. Assim como ocorre com o dendê, os frutos devem ser processados logo após a colheita, pois se degradam rapidamente, aumentando a acidez e prejudicando a produção do biocombustível. As tortas produzidas a partir do processamento da polpa e da amêndoa são aproveitáveis em rações animais com ótimas características nutricionais e boa palatabilidade. Tem-se, ainda, como importante subproduto o carvão produzido a partir do endocarpo (casca rígida que envolve a amêndoa), que apresenta elevado poder calorífico.
No sentido de viabilizar a utilização comercial da macaúba e torná-la uma espécie realmente atrativa para a produção de biodiesel a Embrapa Agroenergia tem coordenado projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) envolvendo esta cultura. Em um deles, com financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e em parceria com a Embrapa Cerrados estão sendo realizados levantamentos da ocorrência de maciços nativos de macaúba em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Com o resultado desse estudo podem-se estabelecer regiões onde existem grandes maciços nativos de macaúba e também fazer o levantamento do potencial produtivo dos maciços identificados.
Para evitar o rápido esgotamento da fonte energética são estudadas práticas de extrativismo sustentável, com a realização de inventário detalhado na área de abrangência dos maciços, o planejamento da conservação e uso dos recursos genéticos disponíveis, a definição de tipos de atividades permitidas e a elaboração de normas de uso da área, de acordo com a potencialidade do zoneamento para cada atividade.
Também são realizados estudos para desenvolver sistemas de produção, onde a macaúba será cultivada em plantios racionais. Para tanto, estão sendo feitas pesquisas com melhoramento genético, plantio, adubação, espaçamento entre plantas e obtidas as informações necessárias para o estabelecimento de sistemas de produção sustentáveis. Uma grande vantagem da macaúba é a possibilidade da produção consorciada com outras espécies. Podem ser produzidos alimentos (feijão, milho) durante a implantação da cultura e após quatro anos, quando as palmeiras atingirem a altura de 7 a 10 metros e estiverem em produção normal de frutos, pode-se plantar capim para criar gado. É um sistema integrado com bom rendimento, pois o gado se alimenta do capim e dos frutos que, eventualmente, caem das árvores e o esterco produzido pelos animais fertiliza as palmeiras.
Com os conhecimentos disponíveis, sabe-se que a macaúba não pode ser utilizada como única matéria prima para a alimentação de uma usina rentável de biodiesel, pois a colheita dos frutos não acontece o ano inteiro. Para que a usina possa funcionar durante pelo menos onze meses por ano, será necessário utilizar outras oleaginosas, como soja, girassol, algodão, mamona e também sebo bovino. Cada uma das combinações de matérias-primas exige estudos e pesquisas específicos e eventuais adaptações no processamento industrial.
Uma proposta apresentada pela Embrapa Agroenergia é o estabelecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) que possam atender a necessidade do suprimento contínuo de matérias-primas para a produção de biodiesel e que permitam otimizar o uso das terras e o balanço energético global. Nesse tipo de APL será vantajosa a formação de associações ou cooperativas de produtores que instalem unidades de esmagamento das matérias-primas. O óleo vegetal extraído será transportado até a usina de biodiesel e a torta resultante da extração aproveitada pelos próprios produtores das oleaginosas, tanto para alimentação animal, quanto para utilização como adubo. Com esse esquema, o raio de produção das matérias-primas para abastecimento da usina de biodiesel poderá ser ampliado, o que não seria economicamente viável se os grãos inteiros fossem transportados ate à usina de biodiesel e as tortas transportadas de volta até às regiões produtoras.
According to the National Agro-energy, released by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply, the research must seek new levels of oil production with higher energy density of oil species, from the current level of 500 to 700 kg oil / ha obtained with traditional cultures, which has the technological field, such as soybeans and castor beans, to about 5,000 kg of oil / ha, providing biodiesel to the growing competitiveness and promoting national energy security.
In this search for higher levels of productivity in terms of amount of oil produced per hectare, are being studied and used perennial species such as the palm oleifera (oil palm, macaw palm and buritis) and jatropha, a high oil yield, with yields higher than 4000 kilograms of oil / ha and adapted to soil and climate conditions different, including different biomes, especially cerrado, savanna and rainforest.
Then there are real prospects for the use of macaúba feedstock for biodiesel production in Brazil. This palmae stands out for its potential to produce large quantities of oil per unit area, besides the possibility of use in systems agrosilvopastoris.
The macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. Ex Mart) is a palm native to the Tropical Forests. It has high dispersion in Brazil and in neighboring countries like Colombia, Bolivia and Paraguay. In Brazil natural stands occur in almost any country but the largest concentrations are located in Minas Gerais, Goias, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, widely scattered areas of the Cerrado.
This species has wide variety of names popular in Brazil: macaúba Mucajai, mocujá, Mocajo, macaw, macaiúva, bacaiúva, bocaiuva umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-phlegm or coco-de-thorn.
The fruit is the most important part of the plant, whose flesh is consumed fresh or used for extraction of edible fat, almond oil provides clear with qualities similar to olive. Given its broad utility, these trees has been used by man since prehistoric times (about 9000 years BC). Research published in Revista FAPESP December 2002 showed that the shells, dried and crushed, can be used as a valuable resource in combating child malnutrition, because they have high iron content four times higher than the multi-mixture, along with reasonable concentrations of calcium and phosphate. Thus, the bark of macaúba can replace some components of this dietary supplement is normally distributed by the Children's Ministry, such as sunflower seeds and peanuts, scarce in the northeast during the dry season, during which increases malnutrition.
There are several reports of traditional use of macaúba as a source of oil for food, manufacture of soaps and combustion for lighting and heating. This palm presents significant potential production due to high oil content and ability to adapt to dense populations. The yield potential for area resembling the palm, reaching more than 4 tons of oil / ha.
The fruits are formed by about 20% bark, 40% pulp, 33% of core and 7% of almonds. Oil contents are slightly higher in the pulp (60%), in relation to the kernel (55%). As palm oil, are extracted from two types of oil macaúba. Almond oil is taken from a fine that represents around 15% of plant oil rich in lauric acid (44%) and oleic (26%), with potential for noble uses in the food, pharmaceutical and cosmetic .
The oil extracted from the pulp, with the greatest potential for biodiesel production, is dominated by oleic acid (53%) and palmitic (19%) and has good features for the industrial processing, but presents serious problems of loss of quality with storage . As with the palm, the fruit must be processed soon after harvest, because they degrade rapidly, increasing the acidity and harming the production of biofuel. The cakes produced from the processing of pulp and almond are usable in animal with excellent nutritional characteristics and palatability. It is also an important by-product of coal produced from the endocarp (hard shell that surrounds the kernel), which has a high calorific value.
In order to facilitate the commercial use of macaúba and make it a really attractive species for the production of biodiesel Embrapa Agro has coordinated research projects, development and innovation (RD & I) involving this culture. In one, funded by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply and in partnership with Embrapa Cerrados are being carried out surveys of the occurrence of massive native macaúba in Minas Gerais, Goiás and Distrito Federal. The result of this study are to establish areas where there are great areas of native macaúba and also to survey the productive potential of forest identified.
To avoid the rapid depletion of energy source are studied sustainable extraction practices, with the completion of detailed inventory in the coverage area of forest, conservation planning and use of genetic resources available, the definition of types of activities permitted and the development of standards use of the area, according to the capability of the zoning for each activity.
Are also conducted to develop production systems, where the macaw palm is grown in plantations rational. Therefore, research is being done with breeding, planting, fertilization, plant spacing and obtained the information necessary for the establishment of sustainable production systems. A major advantage of macaúba is the possibility of production intercropped with other species. Can be produced foods (beans, maize) during the deployment of culture and after four years when the trees reach a height of 7 to 10 meters and are in normal production of fruit, you can plant grass to raise cattle. It is an integrated system with good performance, because the cattle are fed grass and fruit that eventually fall from the trees and the manure produced by animals fertilize the trees.
With the knowledge available, it is known that the macaúba can not be used as the sole raw material for feeding a profitable biodiesel plant because the fruit harvest does not happen all year round. For the plant to operate for at least eleven months a year, you must use other oilseeds such as soybeans, sunflower, cotton, castor and also tallow. Each of the combinations of raw materials requires specific studies and research and any adjustments in the industrial processing.
A proposal by Embrapa Agro is the establishment of Local Productive Arrangements (APLs) that can meet the need of continuous supply of raw materials for biodiesel production and designed to optimize land use and overall energy balance. In this type of APL will be advantageous to form associations or cooperatives of producers who install-crushing of raw materials. The vegetable oil extracted will be transported to the biodiesel plant and the cake resulting from the extraction enjoyed by the oil producers themselves, both for animal feed and for use as fertilizer. With this scheme, the radius of the production of raw materials to supply the biodiesel plant may be expanded, which would not be economically viable if whole grains were transported to the biodiesel plant and pies transported back to the regions.
De acuerdo con el Agro Nacional de la energía, lanzado por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, la investigación debe buscar nuevos niveles de producción petrolera con alta densidad de energía de las especies de petróleo, desde el nivel actual de 500 a 700 kg de aceite / ha obtenidos con las culturas tradicionales, que tiene el campo tecnológico, como la soja y el ricino, a unos 5.000 kg de aceite / ha, proporcionando biodiésel a la creciente competitividad y promover la seguridad energética nacional.
En esta búsqueda de mayores niveles de productividad en términos de cantidad de aceite por hectárea, están siendo estudiadas y utilizadas especies perennes como la palma oleifera (aceite de palma, palma guacamayo y Buritis) y la jatrofa, un rendimiento del petróleo, con un mayor rendimiento de 4000 kg de aceite / ha y adaptado a las condiciones edafológicas y climáticas diferentes, incluyendo los diferentes biomas, especialmente cerrado, la sabana y el bosque lluvioso.
Luego hay perspectivas reales de la utilización de materias primas macaúba para la producción de biodiesel en Brasil. Esta palmae destaca por su potencial para producir grandes cantidades de petróleo por unidad de superficie, además de la posibilidad de su uso en los sistemas de agrosilvopastoris.
El macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Plomo. Ex Mart) es una palma nativa de los Bosques Tropicales. Tiene una alta dispersión en el Brasil y en países vecinos como Colombia, Bolivia y Paraguay. En rodales naturales de Brasil se producen en casi cualquier país, pero las mayores concentraciones se encuentran en Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso y Mato Grosso do Sul, muy dispersas áreas del Cerrado.
Esta especie tiene gran variedad de nombres populares en Brasil: macaúba Mucajaí, mocujá, Mocajo, guacamaya, macaiúva, bacaiúva, bocaiuva umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-la flema o coco-de-espina.
El fruto es la parte más importante de la planta, cuya carne se consume fresca o utilizada para la extracción de grasas comestibles, aceite de almendras proporciona claros con cualidades similares a las de oliva. Dada su amplia utilidad, estos árboles ha sido utilizada por el hombre desde tiempos prehistóricos (cerca de 9000 años aC). La investigación publicada en la Revista FAPESP diciembre 2002 mostró que los depósitos, secos y triturados, se puede utilizar como un recurso valioso en la lucha contra la desnutrición infantil, ya que tienen alto contenido de hierro de cuatro veces superior a la multi-mezcla, junto con las concentraciones de calcio razonable y fosfato. Así, la corteza de macaúba puede reemplazar algunos componentes de este suplemento dietético está normalmente distribuida por el Ministerio de la Infancia, como las semillas de girasol y maní, escasos en el nordeste durante la estación seca, durante la cual aumenta la desnutrición.
Hay varios informes de uso tradicional de macaúba como una fuente de petróleo por alimentos, fabricación de jabones y de combustión para la iluminación y calefacción. Esta palma presenta un importante potencial de producción debido al alto contenido de aceite y la capacidad de adaptarse a las poblaciones densas. El potencial de rendimiento para el área semejante a la palma de la mano, llegando a más de 4 toneladas de aceite / ha.
Los frutos se forman cerca de un 20% de corteza, 40% de pulpa, 33% del núcleo y el 7% de almendras. Contenido de aceite son ligeramente más elevados en la pulpa (60%), en relación con el núcleo (55%). El aceite de palma, se extraen de dos tipos de macaúba petróleo. El aceite de almendra se ha tomado de una multa que representa alrededor del 15% de aceites vegetales ricos en ácido láurico (44%) y oleico (26%), con potencial para usos nobles de los alimentos, farmacéutica y cosmética .
El aceite extraído de la pulpa, con el mayor potencial para la producción de biodiesel, está dominado por el ácido oleico (53%) y palmítico (19%) y tiene buenas características para el procesamiento industrial, pero presenta graves problemas de pérdida de calidad con el almacenamiento . Al igual que con la palma, la fruta debe ser procesada inmediatamente después de la cosecha, ya que se degradan rápidamente, aumentando la acidez y el daño a la producción de biocombustibles. Los pasteles producidos a partir de la transformación de pasta de almendras y se pueden usar en animales con excelentes características nutricionales y de palatabilidad. También es un importante subproducto del carbón producido en el endocarpio (cáscara dura que rodea el núcleo), que tiene un alto valor calorífico.
A fin de facilitar el uso comercial de macaúba y hacer de él una especie muy atractiva para la producción de biodiesel Embrapa Agroindustria ha coordinado proyectos de investigación, desarrollo e innovación (RD & I), relacionados con esta cultura. En uno de ellos financiado por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, en asociación con la Embrapa Cerrados se están llevando a cabo estudios de la aparición de macaúba nativos masiva en Minas Gerais, Goiás y Distrito Federal. El resultado de este estudio son establecer las zonas donde hay grandes áreas de macaúba nativos y también para estudiar el potencial productivo de los bosques identificados.
Para evitar el rápido agotamiento de la fuente de energía se estudian las prácticas de extracción sostenible, con la realización de un inventario detallado del área de cobertura de bosques, planificación de la conservación y el uso de los recursos genéticos disponibles, la definición de los tipos de actividades permitidas y la elaboración de normas uso de la zona, de acuerdo a la capacidad de la zonificación para cada actividad.
También se realizan para desarrollar sistemas de producción, donde la palma guacamayo es cultivado en plantaciones racionales. Por lo tanto, la investigación se está haciendo con la cría, siembra, fertilización, distancias de siembra y obtenido la información necesaria para el establecimiento de sistemas de producción sostenible. Una ventaja importante de macaúba es la posibilidad de la producción de cultivos intercalados con otras especies. Se pueden producir alimentos (frijoles, maíz) durante la implementación de la cultura y después de cuatro años, cuando los árboles alcanzan una altura de 7 a 10 metros y están en la producción normal de frutas, se puede plantar la hierba para criar ganado. Se trata de un sistema integrado con un buen rendimiento, porque el ganado es alimentado con pasto y frutales que finalmente caen de los árboles y el estiércol producido por los animales fertilizar los árboles.
Con los conocimientos disponibles, se sabe que el macaúba no puede utilizarse como única materia prima para la alimentación de una planta de biodiesel rentable, porque la cosecha de fruta no se produce todo el año. Para la planta para operar durante al menos once meses al año, debe utilizar otras semillas oleaginosas como la soja, girasol, algodón, ricino y el sebo. Cada una de las combinaciones de materias primas requiere de estudios específicos y de investigación y los ajustes en la transformación industrial.
Una propuesta de Embrapa Agroindustria es el establecimiento de arreglos productivos locales (MTA), que puede satisfacer la necesidad de suministro continuo de materias primas para la producción de biodiesel y diseñado para optimizar el uso de la tierra y el balance energético global. En este tipo de APL será ventajoso para formar asociaciones o cooperativas de productores que se instale la trituración de las materias primas. El aceite vegetal extraído será transportado a la planta de biodiesel y la torta de la extracción que gozan los productores de aceite de sí mismos, tanto para la alimentación animal y para el uso como fertilizante. Con este esquema, el radio de la producción de materias primas para abastecer la planta de biodiesel puede ser ampliada, que no sería económicamente viable si los granos enteros fueron transportados a la planta de biodiesel y pasteles transportado de regreso a las regiones.
Pesquisador da Embrapa Agroenergia (Brasília - DF)
leonardo.bhering@embrapa.br
De acordo com o Plano Nacional de Agroenergia, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a pesquisa deve buscar novos patamares de rendimento de óleo com maior adensamento energético das espécies oleaginosas, passando do nível atual de 500 a 700 kg de óleo/ha obtido com as culturas tradicionais, em que se tem domínio tecnológico, como soja e mamona, para aproximadamente 5.000 kg de óleo/ha, proporcionando competitividade crescente ao biodiesel e promovendo a segurança energética nacional.
Nesta busca de patamares mais elevados de produtividade em termos de quantidade de óleo produzida por hectare, estão sendo estudadas e utilizadas espécies perenes como, por exemplo, as palmeiras oleíferas (dendê, macaúba e buritis) e pinhão manso, de alto rendimento de óleo, com produtividades superiores a 4.000 kg de óleo/há e adaptadas a condições edafo-climáticas distintas, incluindo biomas diversos, principalmente cerrado, caatinga e floresta amazônica.
Há, então, perspectivas reais de utilização da macaúba como matéria-prima para produção de biodiesel no Brasil. Esta palmácea se destaca pelo seu potencial para a produção de grandes quantidades de óleo por unidade de área, além da possibilidade de utilização em sistemas agrosilvopastoris.
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart) é uma palmeira nativa das Florestas Tropicais. Apresenta grande dispersão no Brasil e em países vizinhos como Colômbia, Bolívia e Paraguai. No Brasil ocorrem povoamentos naturais em quase todo território, mas as maiores concentrações estão localizadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo amplamente espalhados pelas áreas de Cerrado .
Essa espécie tem vasta sinonímia popular no Brasil: macaúba, mucajá, mocujá, mocajá, macaíba, macaiúva, bacaiúva, bocaiúva, umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-catarro ou coco-de-espinho.
O fruto é a parte mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura ou usada para extração de gordura comestível; a amêndoa fornece óleo claro com qualidades semelhantes ao da azeitona. Dada a sua ampla utilidade, essas palmeiras vem sendo utilizadas pelo homem desde tempos pré-históricos (cerca de 9.000 anos AC). Pesquisas publicadas na Revista FAPESP de Dezembro de 2002 mostraram que as cascas, secas e trituradas, podem ser utilizadas como fonte valiosa no combate à desnutrição infantil, por terem teor de ferro quatro vezes mais elevado do que a multimistura, além de concentrações razoáveis de cálcio e fosfato. Assim, a casca da macaúba pode substituir alguns componentes deste suplemento alimentar normalmente distribuído pela Pastoral do Menor, tais como a semente de girassol e de amendoim, escassas na região nordeste na estiagem, período em que aumenta a desnutrição infantil.
Existem vários relatos de utilização tradicional da macaúba como fonte de óleo para fins alimentícios, fabricação de sabões e queima para fins de iluminação e aquecimento. Essa palmeira apresenta significativo potencial de produção devido ao elevado teor de óleo e capacidade de adaptação a densas populações. As produtividades potenciais por área assemelham-se à do dendê, podendo chegar a mais de 4 t de óleo/ha.
Os frutos são formados por cerca de 20% de casca, 40% de polpa, 33% de endocarpo e 7% de amêndoa. Os teores de óleo são ligeiramente maiores na polpa (60%), em relação à amêndoa (55%). Assim como do dendê, são extraídos dois tipos de óleo da macaúba. Da amêndoa é retirado um óleo fino que representa em torno de 15% do total de óleo da planta, rico em ácido láurico (44%) e oléico (26%), tendo potencial para utilizações nobres, na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos.
O óleo extraído da polpa, com maior potencial para a fabricação de biodiesel, é dominado por ácido oléico (53%) e palmítico (19%) e tem boas características para o processamento industrial, mas apresenta sérios problemas de perda de qualidade com o armazenamento. Assim como ocorre com o dendê, os frutos devem ser processados logo após a colheita, pois se degradam rapidamente, aumentando a acidez e prejudicando a produção do biocombustível. As tortas produzidas a partir do processamento da polpa e da amêndoa são aproveitáveis em rações animais com ótimas características nutricionais e boa palatabilidade. Tem-se, ainda, como importante subproduto o carvão produzido a partir do endocarpo (casca rígida que envolve a amêndoa), que apresenta elevado poder calorífico.
No sentido de viabilizar a utilização comercial da macaúba e torná-la uma espécie realmente atrativa para a produção de biodiesel a Embrapa Agroenergia tem coordenado projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) envolvendo esta cultura. Em um deles, com financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e em parceria com a Embrapa Cerrados estão sendo realizados levantamentos da ocorrência de maciços nativos de macaúba em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Com o resultado desse estudo podem-se estabelecer regiões onde existem grandes maciços nativos de macaúba e também fazer o levantamento do potencial produtivo dos maciços identificados.
Para evitar o rápido esgotamento da fonte energética são estudadas práticas de extrativismo sustentável, com a realização de inventário detalhado na área de abrangência dos maciços, o planejamento da conservação e uso dos recursos genéticos disponíveis, a definição de tipos de atividades permitidas e a elaboração de normas de uso da área, de acordo com a potencialidade do zoneamento para cada atividade.
Também são realizados estudos para desenvolver sistemas de produção, onde a macaúba será cultivada em plantios racionais. Para tanto, estão sendo feitas pesquisas com melhoramento genético, plantio, adubação, espaçamento entre plantas e obtidas as informações necessárias para o estabelecimento de sistemas de produção sustentáveis. Uma grande vantagem da macaúba é a possibilidade da produção consorciada com outras espécies. Podem ser produzidos alimentos (feijão, milho) durante a implantação da cultura e após quatro anos, quando as palmeiras atingirem a altura de 7 a 10 metros e estiverem em produção normal de frutos, pode-se plantar capim para criar gado. É um sistema integrado com bom rendimento, pois o gado se alimenta do capim e dos frutos que, eventualmente, caem das árvores e o esterco produzido pelos animais fertiliza as palmeiras.
Com os conhecimentos disponíveis, sabe-se que a macaúba não pode ser utilizada como única matéria prima para a alimentação de uma usina rentável de biodiesel, pois a colheita dos frutos não acontece o ano inteiro. Para que a usina possa funcionar durante pelo menos onze meses por ano, será necessário utilizar outras oleaginosas, como soja, girassol, algodão, mamona e também sebo bovino. Cada uma das combinações de matérias-primas exige estudos e pesquisas específicos e eventuais adaptações no processamento industrial.
Uma proposta apresentada pela Embrapa Agroenergia é o estabelecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) que possam atender a necessidade do suprimento contínuo de matérias-primas para a produção de biodiesel e que permitam otimizar o uso das terras e o balanço energético global. Nesse tipo de APL será vantajosa a formação de associações ou cooperativas de produtores que instalem unidades de esmagamento das matérias-primas. O óleo vegetal extraído será transportado até a usina de biodiesel e a torta resultante da extração aproveitada pelos próprios produtores das oleaginosas, tanto para alimentação animal, quanto para utilização como adubo. Com esse esquema, o raio de produção das matérias-primas para abastecimento da usina de biodiesel poderá ser ampliado, o que não seria economicamente viável se os grãos inteiros fossem transportados ate à usina de biodiesel e as tortas transportadas de volta até às regiões produtoras.
MACAÚBAS: raw materials native to the potential for biodiesel production
According to the National Agro-energy, released by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply, the research must seek new levels of oil production with higher energy density of oil species, from the current level of 500 to 700 kg oil / ha obtained with traditional cultures, which has the technological field, such as soybeans and castor beans, to about 5,000 kg of oil / ha, providing biodiesel to the growing competitiveness and promoting national energy security.
In this search for higher levels of productivity in terms of amount of oil produced per hectare, are being studied and used perennial species such as the palm oleifera (oil palm, macaw palm and buritis) and jatropha, a high oil yield, with yields higher than 4000 kilograms of oil / ha and adapted to soil and climate conditions different, including different biomes, especially cerrado, savanna and rainforest.
Then there are real prospects for the use of macaúba feedstock for biodiesel production in Brazil. This palmae stands out for its potential to produce large quantities of oil per unit area, besides the possibility of use in systems agrosilvopastoris.
The macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. Ex Mart) is a palm native to the Tropical Forests. It has high dispersion in Brazil and in neighboring countries like Colombia, Bolivia and Paraguay. In Brazil natural stands occur in almost any country but the largest concentrations are located in Minas Gerais, Goias, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, widely scattered areas of the Cerrado.
This species has wide variety of names popular in Brazil: macaúba Mucajai, mocujá, Mocajo, macaw, macaiúva, bacaiúva, bocaiuva umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-phlegm or coco-de-thorn.
The fruit is the most important part of the plant, whose flesh is consumed fresh or used for extraction of edible fat, almond oil provides clear with qualities similar to olive. Given its broad utility, these trees has been used by man since prehistoric times (about 9000 years BC). Research published in Revista FAPESP December 2002 showed that the shells, dried and crushed, can be used as a valuable resource in combating child malnutrition, because they have high iron content four times higher than the multi-mixture, along with reasonable concentrations of calcium and phosphate. Thus, the bark of macaúba can replace some components of this dietary supplement is normally distributed by the Children's Ministry, such as sunflower seeds and peanuts, scarce in the northeast during the dry season, during which increases malnutrition.
There are several reports of traditional use of macaúba as a source of oil for food, manufacture of soaps and combustion for lighting and heating. This palm presents significant potential production due to high oil content and ability to adapt to dense populations. The yield potential for area resembling the palm, reaching more than 4 tons of oil / ha.
The fruits are formed by about 20% bark, 40% pulp, 33% of core and 7% of almonds. Oil contents are slightly higher in the pulp (60%), in relation to the kernel (55%). As palm oil, are extracted from two types of oil macaúba. Almond oil is taken from a fine that represents around 15% of plant oil rich in lauric acid (44%) and oleic (26%), with potential for noble uses in the food, pharmaceutical and cosmetic .
The oil extracted from the pulp, with the greatest potential for biodiesel production, is dominated by oleic acid (53%) and palmitic (19%) and has good features for the industrial processing, but presents serious problems of loss of quality with storage . As with the palm, the fruit must be processed soon after harvest, because they degrade rapidly, increasing the acidity and harming the production of biofuel. The cakes produced from the processing of pulp and almond are usable in animal with excellent nutritional characteristics and palatability. It is also an important by-product of coal produced from the endocarp (hard shell that surrounds the kernel), which has a high calorific value.
In order to facilitate the commercial use of macaúba and make it a really attractive species for the production of biodiesel Embrapa Agro has coordinated research projects, development and innovation (RD & I) involving this culture. In one, funded by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply and in partnership with Embrapa Cerrados are being carried out surveys of the occurrence of massive native macaúba in Minas Gerais, Goiás and Distrito Federal. The result of this study are to establish areas where there are great areas of native macaúba and also to survey the productive potential of forest identified.
To avoid the rapid depletion of energy source are studied sustainable extraction practices, with the completion of detailed inventory in the coverage area of forest, conservation planning and use of genetic resources available, the definition of types of activities permitted and the development of standards use of the area, according to the capability of the zoning for each activity.
Are also conducted to develop production systems, where the macaw palm is grown in plantations rational. Therefore, research is being done with breeding, planting, fertilization, plant spacing and obtained the information necessary for the establishment of sustainable production systems. A major advantage of macaúba is the possibility of production intercropped with other species. Can be produced foods (beans, maize) during the deployment of culture and after four years when the trees reach a height of 7 to 10 meters and are in normal production of fruit, you can plant grass to raise cattle. It is an integrated system with good performance, because the cattle are fed grass and fruit that eventually fall from the trees and the manure produced by animals fertilize the trees.
With the knowledge available, it is known that the macaúba can not be used as the sole raw material for feeding a profitable biodiesel plant because the fruit harvest does not happen all year round. For the plant to operate for at least eleven months a year, you must use other oilseeds such as soybeans, sunflower, cotton, castor and also tallow. Each of the combinations of raw materials requires specific studies and research and any adjustments in the industrial processing.
A proposal by Embrapa Agro is the establishment of Local Productive Arrangements (APLs) that can meet the need of continuous supply of raw materials for biodiesel production and designed to optimize land use and overall energy balance. In this type of APL will be advantageous to form associations or cooperatives of producers who install-crushing of raw materials. The vegetable oil extracted will be transported to the biodiesel plant and the cake resulting from the extraction enjoyed by the oil producers themselves, both for animal feed and for use as fertilizer. With this scheme, the radius of the production of raw materials to supply the biodiesel plant may be expanded, which would not be economically viable if whole grains were transported to the biodiesel plant and pies transported back to the regions.
Macaúbas: materias primas nativas del potencial de producción de biodiesel
De acuerdo con el Agro Nacional de la energía, lanzado por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, la investigación debe buscar nuevos niveles de producción petrolera con alta densidad de energía de las especies de petróleo, desde el nivel actual de 500 a 700 kg de aceite / ha obtenidos con las culturas tradicionales, que tiene el campo tecnológico, como la soja y el ricino, a unos 5.000 kg de aceite / ha, proporcionando biodiésel a la creciente competitividad y promover la seguridad energética nacional.
En esta búsqueda de mayores niveles de productividad en términos de cantidad de aceite por hectárea, están siendo estudiadas y utilizadas especies perennes como la palma oleifera (aceite de palma, palma guacamayo y Buritis) y la jatrofa, un rendimiento del petróleo, con un mayor rendimiento de 4000 kg de aceite / ha y adaptado a las condiciones edafológicas y climáticas diferentes, incluyendo los diferentes biomas, especialmente cerrado, la sabana y el bosque lluvioso.
Luego hay perspectivas reales de la utilización de materias primas macaúba para la producción de biodiesel en Brasil. Esta palmae destaca por su potencial para producir grandes cantidades de petróleo por unidad de superficie, además de la posibilidad de su uso en los sistemas de agrosilvopastoris.
El macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Plomo. Ex Mart) es una palma nativa de los Bosques Tropicales. Tiene una alta dispersión en el Brasil y en países vecinos como Colombia, Bolivia y Paraguay. En rodales naturales de Brasil se producen en casi cualquier país, pero las mayores concentraciones se encuentran en Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso y Mato Grosso do Sul, muy dispersas áreas del Cerrado.
Esta especie tiene gran variedad de nombres populares en Brasil: macaúba Mucajaí, mocujá, Mocajo, guacamaya, macaiúva, bacaiúva, bocaiuva umbocaiúva, imbocaiá, coco-de-la flema o coco-de-espina.
El fruto es la parte más importante de la planta, cuya carne se consume fresca o utilizada para la extracción de grasas comestibles, aceite de almendras proporciona claros con cualidades similares a las de oliva. Dada su amplia utilidad, estos árboles ha sido utilizada por el hombre desde tiempos prehistóricos (cerca de 9000 años aC). La investigación publicada en la Revista FAPESP diciembre 2002 mostró que los depósitos, secos y triturados, se puede utilizar como un recurso valioso en la lucha contra la desnutrición infantil, ya que tienen alto contenido de hierro de cuatro veces superior a la multi-mezcla, junto con las concentraciones de calcio razonable y fosfato. Así, la corteza de macaúba puede reemplazar algunos componentes de este suplemento dietético está normalmente distribuida por el Ministerio de la Infancia, como las semillas de girasol y maní, escasos en el nordeste durante la estación seca, durante la cual aumenta la desnutrición.
Hay varios informes de uso tradicional de macaúba como una fuente de petróleo por alimentos, fabricación de jabones y de combustión para la iluminación y calefacción. Esta palma presenta un importante potencial de producción debido al alto contenido de aceite y la capacidad de adaptarse a las poblaciones densas. El potencial de rendimiento para el área semejante a la palma de la mano, llegando a más de 4 toneladas de aceite / ha.
Los frutos se forman cerca de un 20% de corteza, 40% de pulpa, 33% del núcleo y el 7% de almendras. Contenido de aceite son ligeramente más elevados en la pulpa (60%), en relación con el núcleo (55%). El aceite de palma, se extraen de dos tipos de macaúba petróleo. El aceite de almendra se ha tomado de una multa que representa alrededor del 15% de aceites vegetales ricos en ácido láurico (44%) y oleico (26%), con potencial para usos nobles de los alimentos, farmacéutica y cosmética .
El aceite extraído de la pulpa, con el mayor potencial para la producción de biodiesel, está dominado por el ácido oleico (53%) y palmítico (19%) y tiene buenas características para el procesamiento industrial, pero presenta graves problemas de pérdida de calidad con el almacenamiento . Al igual que con la palma, la fruta debe ser procesada inmediatamente después de la cosecha, ya que se degradan rápidamente, aumentando la acidez y el daño a la producción de biocombustibles. Los pasteles producidos a partir de la transformación de pasta de almendras y se pueden usar en animales con excelentes características nutricionales y de palatabilidad. También es un importante subproducto del carbón producido en el endocarpio (cáscara dura que rodea el núcleo), que tiene un alto valor calorífico.
A fin de facilitar el uso comercial de macaúba y hacer de él una especie muy atractiva para la producción de biodiesel Embrapa Agroindustria ha coordinado proyectos de investigación, desarrollo e innovación (RD & I), relacionados con esta cultura. En uno de ellos financiado por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, en asociación con la Embrapa Cerrados se están llevando a cabo estudios de la aparición de macaúba nativos masiva en Minas Gerais, Goiás y Distrito Federal. El resultado de este estudio son establecer las zonas donde hay grandes áreas de macaúba nativos y también para estudiar el potencial productivo de los bosques identificados.
Para evitar el rápido agotamiento de la fuente de energía se estudian las prácticas de extracción sostenible, con la realización de un inventario detallado del área de cobertura de bosques, planificación de la conservación y el uso de los recursos genéticos disponibles, la definición de los tipos de actividades permitidas y la elaboración de normas uso de la zona, de acuerdo a la capacidad de la zonificación para cada actividad.
También se realizan para desarrollar sistemas de producción, donde la palma guacamayo es cultivado en plantaciones racionales. Por lo tanto, la investigación se está haciendo con la cría, siembra, fertilización, distancias de siembra y obtenido la información necesaria para el establecimiento de sistemas de producción sostenible. Una ventaja importante de macaúba es la posibilidad de la producción de cultivos intercalados con otras especies. Se pueden producir alimentos (frijoles, maíz) durante la implementación de la cultura y después de cuatro años, cuando los árboles alcanzan una altura de 7 a 10 metros y están en la producción normal de frutas, se puede plantar la hierba para criar ganado. Se trata de un sistema integrado con un buen rendimiento, porque el ganado es alimentado con pasto y frutales que finalmente caen de los árboles y el estiércol producido por los animales fertilizar los árboles.
Con los conocimientos disponibles, se sabe que el macaúba no puede utilizarse como única materia prima para la alimentación de una planta de biodiesel rentable, porque la cosecha de fruta no se produce todo el año. Para la planta para operar durante al menos once meses al año, debe utilizar otras semillas oleaginosas como la soja, girasol, algodón, ricino y el sebo. Cada una de las combinaciones de materias primas requiere de estudios específicos y de investigación y los ajustes en la transformación industrial.
Una propuesta de Embrapa Agroindustria es el establecimiento de arreglos productivos locales (MTA), que puede satisfacer la necesidad de suministro continuo de materias primas para la producción de biodiesel y diseñado para optimizar el uso de la tierra y el balance energético global. En este tipo de APL será ventajoso para formar asociaciones o cooperativas de productores que se instale la trituración de las materias primas. El aceite vegetal extraído será transportado a la planta de biodiesel y la torta de la extracción que gozan los productores de aceite de sí mismos, tanto para la alimentación animal y para el uso como fertilizante. Con este esquema, el radio de la producción de materias primas para abastecer la planta de biodiesel puede ser ampliada, que no sería económicamente viable si los granos enteros fueron transportados a la planta de biodiesel y pasteles transportado de regreso a las regiones.
0 comentários:
Postar um comentário