Pinhão Manso. Foto Embrapa
O pinhão manso é uma matéria-prima que pode ser usada em escala para extração de óleo destinado à fabricação de biodiesel, mas apresenta características que precisam ser melhoradas. Com uma produtividade potencial três vezes maior que a da soja, o pinhão manso necessita de modificações para que possa se adaptar às diversas regiões do país e para que deixe de ser tóxico.
A necessidade de um estudo específiico sobre a espécie foi apresentada durante o 1º Congresso de Brasileiro de Pesquisa em Pinhão Manso, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM). O encontro reuniu pesquisadores, técnicos, professores e estudantes na semana passada, em Brasília.
A principal meta científica é domesticar a oleaginosa para ser usada na nutrição animal. Além disso, é preciso torna-lá resistente a pragas e tornar a colheita uniforme.
Atualmente, a produção da oleaginosa no Brasil ocupa cerca de 60 mil hectares de área plantada. De acordo com o diretor-técnico da ABPPM, Luciano Piovesan, a cultura do pinhão manso não é excludente nem exclusiva. “É uma planta que inclusive recupera áreas degradadas do solo.”
O interesse em investimento em pinhão manso ocorre porque ele é rico em óleo e gordura e, portanto, tem potencial fonte de fabricação de biocombustíveis, de acordo com o especialista. O Brasil precisa alcançar a meta proposta para o chamado B5. O plano divulgado em outubro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê a adição de 5% do biocombustível ao diesel consumido no país, mas para isso, o Brasil precisa produzir 2,4 bilhões de biodiesel.
Hoje, a maior parte dessa demanda provém principalmente da soja, do girassol, amendoim, da mamona, do algodão, da canola e do dendê. “O programa do biodiesel do Brasil requer uma grande demanda de óleo. Isso significa que estamos tomando dessas espécies tradicionais”, explica o chefe da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães.
Segundo Durães, o Brasil , no caso da soja, por exemplo, existem 22 milhões de hectares produzindo 60 milhões de toneladas de grãos anualmente. “A operacionalidade da semente da soja é alta, pois apresenta em sua constituição 18% de óleo e isso faz com que ela gere 550 quilos por hectare”, explica Durães. Segundo ele, isso tudo foi possível graças aos anos de estudo destinados à soja e por isso a importância de pesquisar os benefícios do pinhão manso.
Reportaem da Agência Brasil, no EcoDebate, 16/11/2009
Jatropha has the potencial productivity three times more tha soybeans to make biodiesel
Jatropha curcas is a raw material that can be used to scale extraction of oil for the manufacture of biodiesel, but it has features that need improvement. With a potential yield three times that of soybeans, jatropha requires modifications so that it can adapt to different regions of the country and is no longer toxic.
The need for a study on the species específiico was presented during the 1st Congress of the Brazilian Research Jatropha, sponsored by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply, in partnership with the Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa) and the Brazilian Association of Producers of Jatropha (ABPPM). The meeting brought together researchers, technicians, teachers and students last week in Brasilia.
The main scientific goal is to tame the peanuts to be used in animal nutrition. Furthermore, we must make it resistant to pests and make the collection even.
Currently, the production plant in Brazil is about 60 hectares of planted area. According to technical director ABPPM, Luciano Piovesan, the cultivation of jatropha is not exclusive or exclusive. "It's a plant that recovers even degraded soil."
The interest in investing in jatropha is because it is rich in oil and fat and therefore has the potential source of biofuel production, according to the expert. Brazil needs to achieve the target set for the so-called B5. The plan released in October by President Luiz Inácio Lula da Silva for the addition of 5% biofuel to diesel consumed in the country, but for this, Brazil needs to produce 2.4 billion biodiesel.
Today, most of that demand comes mainly from soybean, sunflower, peanut, castor bean, cotton, canola and palm oil. "The biodiesel program in Brazil requires a great demand for oil. This means that we are taking these traditional species, "explains the head of Embrapa Agro, Frederick Durães.
According Durães, Brazil, in the case of soybeans, for example, there are 22 million hectares producing 60 million tons of grain annually. "The operation of the soybean seed is high, it presents in its constitution 18% of oil and this causes it to generate 550 kg per hectare," explains Durães. He said this was all possible thanks to years of study for the soybean and therefore the importance of researching the benefits of jatropha.
Jatropha curcas es una materia prima que puede ser utilizado para incrementar la extracción de petróleo para la fabricación de biodiesel, pero tiene características que necesitan mejorar. Con un potencial de rendimiento tres veces la de la soja, la jatropha requiere modificaciones para que pueda adaptarse a las diferentes regiones del país y ya no es tóxico.
La necesidad de un estudio sobre la específiico especies se presentó durante el 1er Congreso de la Jatropha Brasileña de Investigación, patrocinado por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, en colaboración con la Empresa Brasileña de Investigación Agropecuaria (Embrapa) y la Asociación Brasileña de los Productores de Jatropha (ABPPM). La reunión congregó a investigadores, técnicos, profesores y estudiantes la semana pasada en Brasilia.
El principal objetivo científico es domesticar a los cacahuetes a ser utilizados en la alimentación animal. Además, debemos hacerlo resistente a las plagas y hacer la recogida, incluso.
Actualmente, la planta de producción en Brasil es de aproximadamente 60 hectáreas de superficie plantada. Según el director técnico de ABPPM, Luciano Piovesan, el cultivo de Jatropha no es excluyente ni exclusiva. "Es una planta que aún se recupera suelos degradados."
El interés en invertir en la jatrofa es porque es rico en aceites y grasas y por lo tanto tiene la potencial fuente de producción de biocombustibles, según el experto. Brasil necesita para alcanzar el objetivo fijado para el B5 llamada. El plan lanzado en octubre por el presidente Luiz Inácio Lula da Silva para la adición de 5% de biocombustible al diesel que se consume en el país, pero para ello, el Brasil debe producir 2,4 mil millones de biodiesel.
Hoy en día, la mayor parte de esa demanda proviene principalmente de soja, girasol, maní, ricino, algodón, canola y el aceite de palma. "El programa de biodiesel en Brasil requiere de una gran demanda de petróleo. Esto significa que estamos tomando estas especies tradicionales ", explica el jefe de Embrapa Agroindustria, Federico Durães.
Según Durães, Brasil, en el caso de la soja, por ejemplo, hay 22 millones de hectáreas, produciendo 60 millones de toneladas de cereales anualmente. "La operación de la semilla de soya es alto, presenta en su constitución el 18% del petróleo y eso hace que generan 550 kilogramos por hectárea", explica Durães. Dijo que todo esto era posible gracias a años de estudio para la soja y por lo tanto la importancia de investigar los beneficios de la jatropha.
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